Com mais de 180 startups de moda sustentável no mundo, tema se torna mais importante dentro de setor que responde por mais de 10% das emissões de carbono do mundo
Por Redação
Um relatório novo compilado pela Dealroom aponta a existência de mais de 180 startups de moda sustentável no mundo. O tema tem grande importância: na lista das verticais que podem impactar negativamente os esforços de contenção da crise climática, a indústria da moda responde por mais de 10% do total global de emissões de carbono. Isso representa mais que a soma das emissões de transporte marítimo e voos internacionais.
A indústria também fica devendo nos quesitos de direitos básicos do trabalho, remuneração justa, consumo responsável de recursos hídricos e geração de lixo. Um relatório da Ellen MacArthur Foundation indica que apenas 1% dos materiais usados para roupas são reciclados (um prejuízo de US$ 500 bilhões anuais), sendo que 70% deles são incinerados ou jogados no lixo.
E aí, mostra a Dealroom, entram os unicórnios do setor para limpar a barra. Na lista estão empresas como Allbirds, que produz tênis a partir da reciclagem de materiais, markeplaces de produtos de segunda mão, como The RealReal e Vinted, e as empresas que apostam em fibras alternativas de tecido (Spinnova) em apoio à economia circular.
Na direção oposta vem o mercado de roupas usadas, que deve crescer 11 vezes em tamanho até 2025. A profliferação dos IPOs nesse segmento mostra o vigor do movimento, segundo artigo da editora da Mergermarkets, Dayna Fields, para a Forbes. Ficar parada na passarela é uma coisa proibida para a indústria de moda, segundo a McKinsey
Fonte: The Shift