Seastorm funciona como uma ‘venture builder’, que além de investir em novas empresas, presta consultorias, ajuda a montar os times e colocar os serviços no mercado
A Seastorm funciona como uma holding, ou seja, uma empresa principal que têm várias outras embaixo de seu guarda-chuva. Essas outras são startups de diferentes ramos, desde serviços de tecnologia da informação (TI) a lojas on-line e jogos.
“O modelo de venture builder é o seguinte: as ideias, os projetos normalmente surgem dentro da própria holding ou pode vir através de um empreendedor, que tem uma ideia e traz para a gente”, explica Marcela Miranda. A partir daí, ela explica que a função da Seastorm é mapear o mercado para entender as necessidades do público-alvo daquele produto ou serviço e ver a melhor forma de desenvolver o projeto até colocá-lo no ar.
A função de “desenvolver o projeto” citada pela executiva é literal. A Seastorm não só entra com aportes financeiros, como disponibiliza serviços que vão desde consultorias e pesquisas até a montagem de equipes, cedendo, inclusive, funcionários da própria Seastorm.
“Ajudamos aquela startup a formar time, às vezes até com os profissionais que já têm dentro da Seastorm. Além disso, compartilhamos recursos, escritórios, troca de experiência”, explica. Ela conta que alguns times, como é o caso do financeiro, conseguem trabalhar com várias startups ao mesmo tempo. Já equipes de áreas que precisam de mais imersão, como é o caso do marketing, por exemplo, pegam “um projeto de cada vez”.
A ideia, segundo Miranda, é “fabricar startups“. É diferente do que acontece com uma aceleradora, por exemplo. “A aceleradora entra muito mais com a consultoria, acesso, contatos, ela pega um percentual pequeno da empresa. Ela te dá o caminho das pedras, mas não é um sócio empreendedor, que vai sentar do lado e tocar junto como fazemos”, afirma.
Fonte: Valor Investe (globo.com)