Reimaginar as conversas digitais. Construir um futuro interplanetário. Desafiar o sistema bancário na América Latina. Estes são alguns dos feitos que levaram startups a entrarem na lista das mais disruptivas de 2021, publicada pela CNBC.
O ranking deste ano deu certo destaque para startups que estão desafiando o status quo fora dos principais polos globais de inovação. Uma delas é a nigeriana Flutterwave (21ª posição), cuja solução de APIs permite aos negócios africanos implementar ferramentas de pagamentos digitais, ajudando a resolver o problema da desbancarização na região. Outro destaque é o Gojek (18ª), aplicativo que pretende tornar as indústrias da mobilidade e logística no Sudeste Asiático mais sustentáveis. O Nubank (40ª) também entra neste grupo.
Startups brasileiras
É a primeira vez que o Nubank aparece no ranking, que é realizado há nove anos. A CNBC descreve o sistema bancário do Brasil como um espaço de “pouca tecnologia e altas taxas”. Neste contexto, o banco digital desafiou a concentração de 80% do mercado em cinco players tradicionais, expandiu para dois países e atingiu um valuation de US$ 25 bilhões em plena pandemia.
A fintech Brex, que oferece crédito para startups, reforça mais uma vez seu papel essencial no ecossistema com a sexta posição do ranking. Dá para dizer que é outro representante do Brasil na lista: embora a empresa tenha nascido e opere no mercado dos EUA, os fundadores são brasileiros.
O pódio da disrupção
No topo da lista está o Robinhood, aplicativo de investimentos que, em 2018, abriu as portas para as criptomoedas. Desde então, a fintech aparece todo ano no ranking da CNBC. Agora, ela alcançou a posição mais alta por estar no centro da saga GameStop, episódio que mostrou a Wall Street a força dos investidores individuais na bolsa de valores.
Completam o pódio a Stripe, plataforma aberta de pagamentos que vale quase US$ 100 bilhões, e o Discord, ferramenta de conversas digitais que cresceu no mercado gamer e agora expande sua aplicação para outros públicos.
Fonte: The Shift