Você acha que só existem unicórnios na fauna do empreendedorismo? Então conheça outros bichos que povoam o ecossistema de negócios
Se você acha que só existem unicórnios, camelos e zebras no zoológico das startups, é melhor atualizar sua lista. Um artigo divertidíssimo publicado na Sifted esta semana apresenta 12 bichos – entre porcos, rinocerontes, mosquitos, baratas, gazelas e até escaravelhos – além dos unicórnios, que povoam as planícies do empreendedorismo. As descrições de todos você lê no artigo original, mas separamos aqui alguns bastante peculiares:
Rinocerontes. Muito mais raras que os unicórnios, essas startups querem ser grandes e lucrativas, têm baixo burn rate e são avaliadas em mais de US$ 1 bilhão por múltiplo de preço/lucro (P/E, price-to-earnings) e não por múltiplo de receita. O “caçador” de Rinos é Nick Nash, cofundador e sócio-gerente da Asia Partners, que descreve melhor os bichos nesse artigo da Tech in Asia.
Porcos. Quem viveu em fazenda sabe que esses animais são cevados para serem vendidos e é exatamente esse o descritivo das PIGs, startups que levantam algum capital, geram produtos digitais, mas miram seu futuro em serem compradas por uma grande empresa ou concorrente no momento certo.
Ursos. As startups Bear valorizam sua independência, seguem a rota do bootstrapping e evitam grana de VCs. A vida fica difícil para quem arrisca ser um Bear, mas se der certo, faz muita gente rica. Exemplos: Tableau Software, Go-Pro e Mailchimp, que está estudando uma venda a um valuation de US$ 10 bilhões.
Gazelas. Essas são antigas, foram identificadas antes dos unicórnios e das zebras na década de 1980 pelo economista norte-americano David Birch. São empresas com receita a partir de US$ 100 mil, que crescem vendas em 20% ao ano por pelo menos quatro anos consecutivos.
Baratas. Nenhum glamour, mas muita resiliência e habilidade de sobrevivência, segundo a definição das startups cockroach cunhada em 2013 por Dave McClure, fundador da 500 Startups. As baratas miram na lucratividade desde o início e conseguem segurar o ritmo quando encaram a adversidade.
Escaravelhos. Ah, essas aparecem de vez em quando, têm founders visionários e explodem, para o espanto de quem achou que iam mudar o mundo valendo bilhões. Os escaravelhos (conhecidos como besouro do esterco) passam o dia rolando uma bola de cocô (perdão assinantes, mas it is what it is) maior que seu próprio corpo e chamam a atenção pelas cores brilhantes. Exemplos: WeWork e Theranos, só para citar algumas.
Fonte: The Shift