Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas adota solução para eventos desenvolvida pela organizadora do principal fórum de inovação do mundo
Por Redação OasisLab
Nos últimos 10 anos, ao mesmo tempo em que desenvolvia alguns dos principais eventos de inovação do mundo, o Web Summit construiu uma plataforma própria de relacionamento e apoio aos palestrantes. Em 2020, com a pandemia, o sistema foi colocado à prova em grande estilo: a edição presencial do Web Summit, em Lisboa, foi substituída por uma versão online, que recebeu mais de 105 mil pessoas no fim do ano e estimulou a integração entre os participantes e troca de conteúdo.
Foi a senha para que o Web Summit transformasse sua plataforma de comunicação e eventos em um produto. O primeiro cliente, anunciado na semana passada, é o Programa de Desenvolvimento da ONU. “Não poderíamos imaginar um início melhor para essa nossa nova frente de negócios”, afirma Paddy Cosgrave, CEO da Connected Intelligence Ltd, empresa realizadora do Web Summit.
A comercialização do sistema de videoconferência é parte de um novo negócio do Web Summit: a empresa vai separar a área de licenciamento e fornecimento de software do business principal de gestão de eventos. Desenvolvida ao longo de 2020 por duas equipes lideradas pelos portugueses João Soares e Tomé Duarte, a plataforma conta, segundo Cosgrave, com uma fila de espera de empresas interessadas no uso do sistema.
Em dezembro de 2020, o Web Summit trouxe um conceito diferente de conferência online, com grande capacidade de interação entre os participantes, facilidade de uso e mais recursos audiovisuais. A plataforma teve um papel importante em fazer com que o evento do ano passado acontece da maneira mais próxima possível à de um evento físico.
O OASISLAB acompanhou todo o evento e desenvolveu um e-book especial com os principais destaques e insights do Web Summit na visão de um time de curadores e especialistas. Uma visão bem brasileira, que mostra como os conceitos e tendências globais se aplicam à nossa realidade.