Um grande desafio para os líderes empresariais é saber quando manter o rumo e quando mudar de direção. Uma nova pesquisa Navigator, do HSBC, entrevistou mais de 2.600 empresas em todo o mundo. Mostra que as empresas estão optando por fazer mudanças fundamentais na forma como operam. E que os planos de negócios pós-pandemia são promissores para a renovação econômica tão desejada. Para isso, dois pilares serão fundamentais: a colaboração e a tecnologia.
A pesquisa mostra que a grande maioria das empresas está buscando se tornar mais colaborativa, em vez de agir sozinhas. A economia também está sendo remodelada pelo segundo aspecto da mudança empresarial: a inovação. Isso é fundamental para aumentar a produtividade e o crescimento a longo prazo. As empresas mais resilientes estão indo além da automação para cortar custos e investindo em tecnologia para inovar.
A ênfase das empresas na colaboração cria espaço para expandir as parcerias entre os setores público, privado e cívico para desenvolver soluções. E a tecnologia, para a construção de ecossistemas que as ajudarão a sair mais fortes da crise.
A adoção de tecnologia e o investimento em inovação serão as principais prioridades nos próximos cinco anos, diz o HSBC. E a maioria das empresas está considerando ativamente o modelo de negócios de ecossistemas digitais devido ao seu potencial de geração de valor, incluindo crescimento do negócio principal, expansão da rede e do portfólio e geração de receitas de novos produtos e serviços, completa a McKinsey.
O crescimento surpreendente do mercado de comércio eletrônico da China na última década provou a capacidade dos ecossistemas digitais de transformar uma economia. A rápida resposta dos ecossistemas chineses foi possibilitada por modelos operacionais que facilitam a rápida inovação e entrega em uma ampla rede de parceiros públicos e privados.
Muitas economias ocidentais olharam para o Oriente para o planejamento da fase de contenção. Os analistas acreditam que, para o planejamento da retomada econômica, devam fazê-lo ainda mais.
A economia de rede pode representar um pool de receita global de US$ 60 trilhões em 2025, com um aumento potencial na participação total da economia de cerca de 1 a 2 por cento hoje para aproximadamente 30% em cinco anos, segundo a McKinsey.
Fonte: The Shift