Precisamos desenvolver negócios para as necessidades das pessoas, mercados e dentro de um conceito atual. Não existe mais espaço para modelos de negócios baseados na antiga economia tida por muitos como tradicional. Alguns conceitos básicos nos ajudam a entender melhor este cenário e mostram o que mudou na dualidade entre tradicional e novo.
Em relação ao modelo de monetização, enquanto a economia tradicional vendia, alugava e prestava serviço, a nova economia acredita na receita com base na construção de um público. Quando analisa-se os serviços oferecidos, percebe-se que antes eles eram restritos e comoditizados. Agora, existe uma grande variedade e no geral são criativos.
Quando o assunto é software, é fácil perceber que a mudança se dá pela troca de plataformas sob demanda e sistemas proprietários para mercados nichados, white label e ferramentas SaaS (Software como serviço, do inglês Software as a service) – é uma forma de distribuição e comercialização de software –, que permitem aos provedores administrarem seus próprios negócios.
Novas relações e modelos de negócios
A relação entre consumidor e fornecedor também mudou. Até pouco tempo existia uma capacidade limitada de envolvimento, mas hoje o que vemos é o incentivo massivo em torno da interação, lealdade e o surgimento de defensores de marcas e produtos. E o crescimento passou a ser medido em função da expansão deste público satisfeito, não mais pelo tempo gasto ou trabalho despendido.
Note que os negócios de destaque, hoje, são acessíveis a todos, não apenas às empresas e profissionais já estabelecidos, mas também nas novas empresas que geralmente se concentram em oferecer produtos digitais e serviços virtuais; ajudam na solução de problemas em qualquer segmento; fornecem ferramentas e plataforma para crescer e operar o negócio de um terceiro; e abrem portas para novas formas de trabalho.
Essas plataformas digitais permitem que as pessoas obtenham um meio de vida de maneira a se destacar de forma autônoma. Isso porque elas oferecem aos provedores maior capacidade de construir relacionamentos com os clientes, maior suporte no crescimento de seus negócios e melhores ferramentas para se diferenciar da concorrência. No processo, eles estão alimentando um novo modelo de empreendedorismo alinhado ao que estamos chamando de nova economia.
Com toda certeza, ao ler esta coluna, você deve ter se lembrado de muitas empresas e startups que se encaixam neste perfil e cumprem os requisitos para se enquadrarem no novo modelo de negócio que tem pautado o mercado mundo à fora.
Por mais que existam desafios para tal, o fato é que tanto as empresas nascidas na economia tradicional, quanto as da nova economia, precisam estar atentas as transformações que não param de ocorrer e entender que se adaptar e ser flexível passaram as ser características básicas para sobreviver e conquistar clientes nos dias atuais.
Fonte: Whow